terça-feira, 27 de novembro de 2007

constitutio

Nós exigimos um dever.
Não mais caminhamos pelo lugar comum da nossa sociedade que é a exigência de um direito.
Exigimos um dever de discutir, um dever de apresentar ao mundo que nos rodeia o nosso pensar. Por muito tempo obrigamo-nos a nós próprios desaparecer por entre uma turba anónima, que nos deu o direito a pensar somente de acordo com ela.
Nós não escolhemos mais o caminho mais fácil.
Não somos um grupo de elites. Nada no nosso discurso está condicionado a proibir ou a condicionar leituras. Se não aceitamos a participação de todos na autoria de textos é por querermos manter a nossa heterogeneidade, pois nós, os autores, não somos uma massa anónima mais. Passámos a fazer parte de nós mesmos, e dentro de nós passámos a extrair as nossas opiniões de forma clara e correcta.

Isto não é um café!

Qualquer aluno do 1º ano de Direito e Criminologia da Faculdade de Direito do Porto é bem vindo a comentar, a apresentar uma proposta aos autores para ter o privilégio de aqui escrever textos. Os outros, também.

Respublica est consensus iuris et communio utilitatis

A República é consenso jurídico e bem comum - Marco Túlio Cícero

2 comentários:

Anónimo disse...

E quem melhor que Cícero para terminar a tua "sentença"?
Tens toda a razão: "Isto não é um café!" e teremos todo o gosto em compartilhar o nosso canto com mais gente, desde que as propostas se façam soltar e a discussão por via encefálica perdure.
Temos de começar, urgentemente, as reuniões, antes que as ideias atrofiem e o espírito morra.

Um beijinho - "Faremos da Urbe um Orbe"

Hugo disse...

só do primeiro ano?