“Nós não fazemos coro com a direita, somos pela continuação das grandes obras, quer se trate do TGV ou do novo aeroporto. Somos por uma política financeira responsável que responda às necessidades e se precisamos de ter uma articulação com a rede de alta velocidade na Europa não vejo nenhuma razão para que Portugal seja o único país a ficar de fora. Não queremos ser um país pacóvio que não tem capacidade de relação com o exterior. Mas devemos estar atentos ao modelo de financiamento das obras e às relações do Estado com os parceiros privados.” Cito Francisco Louçã (última edição do Expresso) e não podia estar em maior sintonia. Mas tenhamos calma, sigamos o ensinamento tibetano da paciência.
Numa altura em que a situação económica mundial se apresenta digna do mais reverente respeito, e ainda só conhecemos parte do iceberg (falência de bancos britânicos, americanos, alemães; falência do Estado islandês; etc.), em que se congeminam planos Paulson (esperemos pelo corolário) e, na União Europeia se concedem garantias aos bancos privados; considero absolutamente necessário gastar o que temos e o que não temos em obras públicas. Pode-se argumentar que as obras públicas são um investimento que geraria postos de trabalho importantíssimos (emprego directo e indirecto), bem como dinamizaria a banca (através de parcerias público-privadas). Talvez esgrimisse assim Louçã, apoiado na sua cartilha de miscelânea (mistura todo o socialismo existente e ainda um belo queijo mozzarella de búfalo). Contudo, nós, pessoas previdentes, retorquimos com bom senso. Ora, devemos incluir na equação um possível agravamento do panorama económico internacional, já de si preocupante, o que a verificar-se, poderia conduzir à insolvência do Estado e da banca, um buraco negro mais preocupante do que as acelerações de partículas do CERN (é simples escudar-nos em empreitadas colossais sempre que nos sentimos acossados). Mas, tal como Louçã, não queremos ser um país pacóvio. Devo referir que creio plenamente que os quinze minutos ganhos de Lisboa ao Porto com o TGV, e a construção de novo aeroporto num momento de inflexão da indústria aeronáutica mundial, farão com que Portugal deixe de ser pacóvio. Aliás, o socialismo de miscelânea do Bloco de Esquerda tem contribuído largamente para deixarmos de o ser.
Louçã não vê razão para que Portugal seja a único Estado a ficar de fora. Eu também não vejo razão para que Portugal continue a ficar de fora de políticas realmente comprometidas com o seu desenvolvimento, tal como sucede no resto da União Europeia (não consideremos as novas aquisições), uma reforma na educação verdadeiramente incisiva (não meramente estética, de quadros multimédia e Magalhães); e incentivos (criteriosamente atribuídos, para não haver as fraudes da década de noventa) a empresas dinâmicas. O líder do Bloco de Esquerda aponta uma medida para olear o empreendedorismo luso: IMPOSTO SOBRE A RIQUEZA!
Numa altura em que a situação económica mundial se apresenta digna do mais reverente respeito, e ainda só conhecemos parte do iceberg (falência de bancos britânicos, americanos, alemães; falência do Estado islandês; etc.), em que se congeminam planos Paulson (esperemos pelo corolário) e, na União Europeia se concedem garantias aos bancos privados; considero absolutamente necessário gastar o que temos e o que não temos em obras públicas. Pode-se argumentar que as obras públicas são um investimento que geraria postos de trabalho importantíssimos (emprego directo e indirecto), bem como dinamizaria a banca (através de parcerias público-privadas). Talvez esgrimisse assim Louçã, apoiado na sua cartilha de miscelânea (mistura todo o socialismo existente e ainda um belo queijo mozzarella de búfalo). Contudo, nós, pessoas previdentes, retorquimos com bom senso. Ora, devemos incluir na equação um possível agravamento do panorama económico internacional, já de si preocupante, o que a verificar-se, poderia conduzir à insolvência do Estado e da banca, um buraco negro mais preocupante do que as acelerações de partículas do CERN (é simples escudar-nos em empreitadas colossais sempre que nos sentimos acossados). Mas, tal como Louçã, não queremos ser um país pacóvio. Devo referir que creio plenamente que os quinze minutos ganhos de Lisboa ao Porto com o TGV, e a construção de novo aeroporto num momento de inflexão da indústria aeronáutica mundial, farão com que Portugal deixe de ser pacóvio. Aliás, o socialismo de miscelânea do Bloco de Esquerda tem contribuído largamente para deixarmos de o ser.
Louçã não vê razão para que Portugal seja a único Estado a ficar de fora. Eu também não vejo razão para que Portugal continue a ficar de fora de políticas realmente comprometidas com o seu desenvolvimento, tal como sucede no resto da União Europeia (não consideremos as novas aquisições), uma reforma na educação verdadeiramente incisiva (não meramente estética, de quadros multimédia e Magalhães); e incentivos (criteriosamente atribuídos, para não haver as fraudes da década de noventa) a empresas dinâmicas. O líder do Bloco de Esquerda aponta uma medida para olear o empreendedorismo luso: IMPOSTO SOBRE A RIQUEZA!
26 comentários:
Antes de tomar posição sobre se o TGV e o novo aeroporto devem ou não avançar importa fazer uma questão: fazem falta? A resposta é: parece que sim. Tanto este Governo como os outros entenderam que sim, apoiados em diversos estudos. A questão nunca se colocou entre fazer ou não fazer, mas sim como fazer. Portanto, a questão não é fazer investimento público em obras essenciais ou não fazer. Essa questão nunca existiu. Isto pelo lado puramente racional.
Mas há outro lado. Numa altura em que a economia dá sinais de anemia deve ser o Estado a tentar dar a volta ou deve o Estado contribuir para aprofundar a anemia? Penso que deve ser o Estado a tentar dar a volta à situação, tomando iniciativas e dando sinais positivos para os outros sectores da sociedade. Só não quer isto quem pretenda um Estado mínimo, sem arrojo nem rasgo. Esta é uma oportunidade para o Estado demonstrar que tem um papel fulcral a desempenhar na economia. Ainda bem que o Estado Português está a fazê-lo. E ainda bem que o líder do Bloco de Esquerda aplaude a iniciativa.
Quanto ao imposto sobre a riqueza... Todos os impostos são sobre a riqueza, não se aplicam impostos e taxas sobre a pobreza. Se estava a referir-se ao imposto sobre o património, interessa esclarecer o seguinte: património acumulado e empreendedorismo não andam de mão dada. Ter património está longe de significar investimento reprodutivo. Na mais da vezes significa, isso sim, investimento especulativo... com o caudal de desgraças que isso significa, como se tem visto. Portanto, taxar o património? Já e em força!
Parece-me plausível a necessidade de um novo aeroporto e ainda que não esteja certa quanto ao TGV, o facto é que um país não pode parar nas obras públicas, ainda mais se tenta crescer e dar a volta por cima, se quer gerar postos de trabalho. E incentiva-se o empreendorismo a dar o exemplo.
Mas agora, e ainda mais, todos fazem choradinho pelo que descontam: ver essa fatia direccionada para obras que uma percentagem de um dígito vai utilizar e depois depararmo-nos com serviços básicos nas ruas da amargura, ofende.
Aeroporto e TGV sim, mas não agora. Antes ainda faltam muitos outros investimentos que podem ser urgentes.
Se, de facto, o imposto é sobre o património, faz todo o sentido: nomeadamente para aqueles têm os hectares e hectares de terrenos que mais parecem baldios e em muito ajudariam no desenvolvimento, se para aí estivessem virados.
A questão que se coloca não é: TGV e aeroporto ou "serviços básicos"? O facto de se fazerem grande sobras, obviamente, não permite que se não cumpram os serviços básicos.
Como se consegue fazer tudo? Talvez aumentando impostos para distribuir pela sociedade, aquilo estaria a repousar na conta só de alguns... ou que estaria a ser jogado no casino da finança.
Mas eu não concordo com isso, Jacob. Pelo menos não na sua totalidade.
Já se viu que impostos altamente progressivos abrandam o ritmo de produção pela via do desincentivo.
Mas para fazer um país andar para a frente (e aqui não me refiro a essas grandes obras públicas) vamos taxar quem? Ou deixamos o país em vias de crescer só para proteger uma minoria (que já em tudo beneficia)?
de facto não desejo que ninguém fique sem as suas terras ou bla bla bla que ainda começa a ser a ideia idiota que os tipos da direita, sem argumentos ou pelo menos pernas para mais, continuam a usar para fazer os tipos da esquerda parecer os malvados da fita.
é óbvio que faz sentido tributar progressivamente, só alguém minimamente deturpado mentalmente poderia não ver uma lógica nisto. não se trata de tirar o chupa chupa aos meninos ricos, mas sim de não tirar o pão às classes que recebem porca e miseravelmente. e ao contrário do que pensas, no meu mundo socialista, ao invés de se diminuir o salário dos senhores dos patrimónios, subia-se era o salário dos outros... sempre pensei que a ideia de que socialismo equiavale a querer ver todos a morrer à fome, já tinha sido ultrapassada com a evolução das mentes.
Daniela:
o que se deve tributar progressivamente é o rendimento. deixa a propriedade de cada um em paz e ser tributada proporcionalmente. já se paga o suficiente para ser mais lucrativo deixar as matas acumular porcaria e arder.
José Carlos:
não compreendo bem nenhum dos seus raciocínios. o que me confunde são frases como estas:"importa fazer uma questão: fazem falta? A resposta é: parece que sim. Tanto este Governo como os outros entenderam que sim, apoiados em diversos estudos."
está a falar daquele estudo, feito por aquela entidade pública, que tinha como específico dever fazer o estudo sobre a construção de um novo aeroporto? aquele estudo que demorou 8 anos? e que depois provou que a melhor escolha era a Ota? aquele que foi posto na gaveta após, menos de 3 meses depois, ter sido provado errado? mas está a brincar comigo Carlos? está-me a dizer que leva isto a sério? olhe que eu não confio em metade do que um governo social-democrata me diz, quanto mais um socialista...
e depois isto:"Penso que deve ser o Estado a tentar dar a volta à situação, tomando iniciativas e dando sinais positivos para os outros sectores da sociedade. Só não quer isto quem pretenda um Estado mínimo, sem arrojo nem rasgo. Esta é uma oportunidade para o Estado demonstrar que tem um papel fulcral a desempenhar na economia. Ainda bem que o Estado Português está a fazê-lo."
ó José, o seu mal está já na primeira palavra. O caro não "pensou que". O que o José fez foi ouvir todo o Keynesianismo que tem florescido neste país desde a década de 60,e fazer um resumo. Sim, vá acreditando nas obras públicas. mas pague-as por mim. e depois, lide com os problemas que elas vão gerar para a economia.
digo-lhe mais: o estado não deve, NÃO DEVE, dar a volta a coisa nenhuma. deve proporcionar as condições para os cidadãos investirem nas suas capacidades e sair da crise.o estado tem, de facto, aprofundado a anemia, porque gasta demais, e o estado português gasta MESMO demais. e depois, vai o dinheiro para o casino verdadeiro, o casino do lobbying político, o verdadeiro motor da economia de estado.
Sara:"Mas para fazer um país andar para a frente (e aqui não me refiro a essas grandes obras públicas) vamos taxar quem? Ou deixamos o país em vias de crescer só para proteger uma minoria (que já em tudo beneficia)?" minha amiga. quem pensava assim, exactamente assim, era o presidente de concelho António Salazar. e assim se sacrificou uma industria em nascimento quase abortado pela Iº República que vinha desde os tempos da Regeneração de 1858, e se criou uma economia auto-sustentada e rural. é possível salvar a floresta sem a tornar num pântano. não andes para aí a taxar pessoas, que elas já pagam MUITO.
e agora o prémio de frase mais brilhante:"não se trata de tirar o chupa chupa aos meninos ricos, mas sim de não tirar o pão às classes que recebem porca e miseravelmente. e ao contrário do que pensas, no meu mundo socialista, ao invés de se diminuir o salário dos senhores dos patrimónios, subia-se era o salário dos outros... sempre pensei que a ideia de que socialismo equivale a querer ver todos a morrer à fome, já tinha sido ultrapassada com a evolução das mentes."
socialismo não equivale ver todos morrer à fome. equivale a ver morrer à fome só os que estorvam, porque é isso que as economias colectivas fazem: protegem o colectivo, e para isso, têm de definir o que é o colectivo, e quem ficar de fora que se lixe (e tudo porque nunca há fontes ilimitadas de dinheiro, muito menos num país socialista).
fala manel, o cidadão que nunca usou uma obra pública, nunca usou nenhum serviço do estado, nunca precisou de facto de nada que tenha sido pago com impostos. fala manel, um cidadão que deve de facto ser compensado por ter gasto dinheiro do seu pobre bolso com coisas que nunca usufruiu. fico muito indignada quando vejo injustiças destas.
claro que se há alguém que pode falar ácerca das injustças do socialismo, tem de ser manel.
Sim claro, porque o "de Resende" paga MUITO imposto... oh... coitadinho...
Manuel,
O que eu gosto quando argumentam contra mim... é quando me dão razão. Eu disse que ninguém contestava a necessidade de um aeroporto, o Manuel vem dizer que um estudo falava numa localização, mas afinal foi escolhida outra. Pois. Afina só a forma (ou o lugar) de fazer é que estava mal e era sobre isso que se discutia, não sobre a necessidade nacional de melhorar as infra-estruturas aeroportuárias...
Como se tem visto pelos últimos desenvolvimentos, melhor do que os mais ricos pagarem impostos e, dessa forma, encarregarem o Estado de Fazer, é deixar os ricos estourarem as fortunas nos jogos do casino financeiro. Eu diria, aliás, que isso é o negócio perfeito. Os especuladores estouram a massa, rebentam com a economia e... o Estado aparece a dar almofadas de conforto para as negociatas... seguirem para bingo.
PS: Keynesianismo só em doses moderadas. Eu é mais marxismo.
daniela e joão pedro:
que falácia. que falácia. que mau deve ser ficar sem argumentos. que mau é ter de recorrer ao repugnante "ad hominem". que falta de mente democrática. lembra-me o célebre silogosmo: "os judeus protestam contra o racismo. os judeus são uma raça inferior.: logo, os judeus não têm razão para protestar, só lhe estamos a fazer um favor" só provam queisto de socialismo e nacional-socialismos é quase a mesma coisa... eu quero acreditar que não, mas estas mentes populistas...
cara daniela, felizmente o socialismo nunca vingou por cá, não ao ponto que alguns figurinos queriam. e o teu texto não faz sentido nenhum, porque nada é dito contra os serviços prestados pelo estado para benefício de todos (unanimidade é envolvida neste conceito,que é uma coisa que, ao contrário do que os socialistas pensam, não aparece assim tantas vezes como se poderia sonhar)
caro João Pedro: agradeço muito a preocupação pelos meus impostos. felizmente, ainda não tenho autonomia económica que me leve a ter essas obrigações cívicas.
no entanto, se eu fosse a si, estaria preocupado com os meus impostos. eu, pelo menos aparentemente, pareço estar bem mais preocupado com os SEUS impostos que o senhor.
e use e abuse do "de Rezende", só não se esqueça de pôr maiúsculas no "Rezende" e o "Z", pelo respeito à grafia antiga dos nomes.
José Carlos:
a intenção era mostrar-lhe que não se deve acreditar em tudo o que é relatório.
a intenção era mostrar-lhe que não se deve confiar cegamente num homem apenas porque ele é eleito ou massivamente apoiado pelas massas. mas como o José vai pelos marxismos, penso que, no que toca a governos de esquerda, isso é um conceito impossível de abraçar.
fala do ad hominem quem o usa desde o início porque não tem de facto nada a dizer. coisas que servem a todos ou que te servem a ti? sinceramente, não me parece que alguma destas obras seja necessária, mas de facto se há quem o ache, da esquerda à direita, então é porque é necessário. embora gostasse de ver os impostos investidos noutra coisa mais útil, a verdade é que ao menos não ando sempre com choradeiras de que eles não são gastos em nada de interessante. mais tino manuel, sinceramente esse teu discurso parece a cópia de um livro de anedotas.
e por aqui me termino, se quiseres continuar a discutir isto faremos cara a cara. (sempre posso passar para o ad hominem físico, isto é, para a estalada, à boa maneira populista xD)
Não percebi essa dos Governos de Esquerda... Deve estar a referir-se ao facto de o Bush ter sido eleito depois de perder as eleições... ou ao facto de o Pinochet e a sua gente terem promovido um golpe de Estado para derrubar um partido socialista legitimamente eleito... Ou teria a ver com o franquismo que resolveu tirar pela força o poder que as Esquerdas coligadas conquistaram em eleições livres?
o "R" tá maiusculo... o "S" foi uma inteira confusão da minha parte entre a tua pessoa e as camionetas que vão para Matosinhos. Peço desculpa.
P.S. Como eu sou a única pessoa aqui que paga impostos acho que voçês me deviam perguntar onde gostaria eu de gastar os impostos visto eu ser basicamente o único que já largou as teorias... :)
aconselho-te a ir ver o que é um argumento ad hominem daniela.
josé: e os milhões que morreram às mãos de Pol Pot, Mao Tse Tung, e Estaline?
e a revolução bolchevique de Lenine, que acabou com qualquer hipótese de uma democracia liberal de direito na Rússia?
páre de dividir o mundo entre bonzinhos e mauzinhos...
joão pedro:
estou de facto, um pouco mais cheio e balofo. mas daí a confundir a minha pessoa com uma camioneta, por muito que vá para matosinhos... nao estou assim tão mal.
uma pista sobre a origem do nome: procure uma localidade em Portugal chamada Resende, vá pra fora cá dentro, ilumine-se um pouco.
lamento informar-vos, mas nunca, nunca ninguém mesmo, me viu defender essa lista de nomes. lamento fazer-vos chorar ou algo parecido.
eu cá acho que é melhor destruir dunas e reservas para fazer hotéis e campos de golfe. é mais amoroso. e acabei por quebrar o meu silêncio, mas é impossível ficar calada com estas coisas.
e mais uma vez nota-se a mediocridade do nosso pais: IMPOSTOS E OBRAS PUBLICAS (vivam as autoestradas)!!!
vejamos a seguinte noticia: "Os portugueses têm cada mais dificuldades em ter dinheiro para consumir e poupar. Além do crescimento do rendimento disponível quase estagnar este ano, a parcela destinada à poupança será a menor desde 1998, estimou o Banco de Portugal no boletim económico de Verão divulgado a semana passada. Trata-se de uma tendência que vem já de há dois anos e que se deverá agravar com a actual crise." - concluimos que ja a 10 anos que estamos em crise, ou seja, estamos cada vez piores! se bem se lembram em 1998 foi o ano da EXPO'98 que iria inecntivar muito a economia (ficamos com um aquario todo janota e um ponte digna de postais!),e a partir daí podemos referir várias belas obras publicas: como estadios de futebol que estao vazios e ate penhorados,imensos quilometros de alcatrao e betao (e continuamos em crise!)
provavelmente, se ate agora as obras publicas muito pouco ajudaram, hoje, com a actual crise finaceira talvez nao seja a ideia mais brilhante...(nao é que nao concorde que as obras publicas nao sejam importantes e uma estrategia razoavel para incrementar o crescimento economico! mas temos que ser inteligentes e nao construir um TGV nada urgente, aumentar linhas de metro so porque fica bem..qt ao aeroporto concordo que seja algo necessario mas sem tanta palhaçada politica!)
quanto aos impostos sobre a "riqueza" so vos digo isto: quando forem formados e descontarem do vosso salario metade do merito que voces alcançaram com muito esforço quero ver se continuam a ter a mesma opiniao! quem tem maior capacidade contributiva ate concordo que pague um pouco mais, mas com limites, ate porque talvez sejam esses ricaços que invistam no nosso pais e o façam crescer!(sublinho que acho que o estado deve garantia as minimas condiçoes de vida aos cidadaos mais necessitados!) se por acaso associam riqueza a fraude, nao sao os impostos que vao acabar ou pelo menos intimidar tal atitude, como alunos de direito devem saber que existe um sistema de fiscalizaçao..se funciona bem ou mal, ja é outra questao!
a economia nao se resume a impostos e obras publicas!
Manuel e Jacob,
Fica mal confundirem o Manuel Germano com o género humano ou a obra-prima do mestre com a prima do mestre-de-obras. Por que raio de efeito pavloviano tilintam campainhas nas vossas cabeças quando se cita Marx? Ouvem ou lêem "Marx" e as campainhas começam a buzinar-vos Mao, Lénine, Estaline e por aí fora. Deve ser um distúrbio da percepção.
O que seria se eu metesse no mesmo saco Hitler, Salazar, Mussolini, Cavaco Silva, Tony Blair ou Geroge W. Bush? Todos eles são anticomunistas, mas isso não os torna equiparáveis... Portanto, vir com a estafada história da lista de nomes que mais parece uma lista de compras não introduz nenhum argumento no debate.
Por outro lado, se formos fazer a contabilidade do mortos provocados pelo capitalismo chegaremos a conclusões certamente interessantes: entre aqueles que morreram de fome e os que foram vítimas de guerras de expansão imperial da potência dominante, até... enfim!
quando forem formados e descontarem do vosso salario metade do merito que voces alcançaram com muito esforço quero ver se continuam a ter a mesma opiniao! quem tem maior capacidade contributiva ate concordo que pague um pouco mais, mas com limites, ate porque talvez sejam esses ricaços que invistam no nosso pais e o façam crescer!(sublinho que acho que o estado deve garantia as minimas condiçoes de vida aos cidadaos mais necessitados!) se por acaso associam riqueza a fraude, nao sao os impostos que vao acabar ou pelo menos intimidar tal atitude, como alunos de direito devem saber que existe um sistema de fiscalizaçao..se funciona bem ou mal, ja é outra questao!
caro miguel cardoso (eu sei quem tu és, malaaaandro/a): obrigado. finalmente. obrigado.
daniela: o comentário sobre os ditadores sanguinários não foi pra ti, mas sim para josé carlos. tanto o meu como o do jacob.
José... quer mesmo fazer as contas?
é que é muito bonito falar em pavlov, e dizer que o marxismo nunca existiu... meu caro, eu agradeço o marxismo não ter existido. o que doeu à humanidade foi a tentativa de implementação do marxismo.
quer mesmo fazer as contas?
quer comparar os milhões de mortes das revoluções culturais e purgas deste século com o colonialismo dos séculos anteriores?
olhe que perde.
quer comparar o imperialismo e a escravatura com a deslocação de milhões de pessoas das suas casas, em todos os países comunistas ou socialistas por todo o mundo, neste século?
olhe que perde.
é que uma coisa é o crime de um privado contra a humanidade. isso é punível. agora, o crime de um estado contra a humanidade é outra história.
quer mesmo fazer as contas?
quer comparar os milhões de mortes das revoluções culturais e purgas deste século com o colonialismo dos séculos anteriores?
olhe que perde.
quer comparar o imperialismo e a escravatura com a deslocação de milhões de pessoas das suas casas, em todos os países comunistas ou socialistas por todo o mundo, neste século?
olhe que perde.
é que uma coisa é o crime de um privado contra a humanidade. isso é punível. agora, o crime de um estado contra a humanidade é outra história.
Falas que te fartas...
Mas nesta parte tenho que dar o braço a torcer... dou-te razão.
Quanto ao resto.. Laissez-faire, laissez-passer, certo?
Está-se a ver, está-se a ver... e a coisa cai por terra com a solidez de um castelo de cartas.
Manuel,
As contas já estão feitas e são para todos os gostos. Não é isso que está em causa. Eu posso esgrimir com o "Livro Negro do Capitalismo" que contabilizou os mortos provocados pela classe dominante ao longo da História. E o Manuel pode abanar bem alto o "Livro Negro do Comunismo", que contabiliza mortos dos regimes comunistas. Tanto uma obra são propaganda, pelo que argumentos que passem por aí valem o que valem... Mas se calhar perde na contabilidade.
A questão não é essa. É outra bem distinta. Por que raio quer à força que eu me diga apoiante dos regimes sanguinários que, sob a capa do comunismo, cometeram vários crimes? Eu não me revejo nesses regimes e ser comunista está longe de apoiar esse tipo de regimes. Quando se desvia a discussão para aí é porque faltam argumentos para continuar a discutir o essencial. Além de uma grande desonestidade intelectual revela alguma infantilidade. É quase como dizer: "Vens para aqui falar da crise e nas obras públicas, mas o que tu és é um menino mau, amigo dos vilões mais vis da História".
Por fim, acho piada a esse argumento dos descontos. Eu julgava que aqui se discutia ideologia. Afinal debate-se o umbigo de cada um: eu quando ganhar uma pipa de massa não quero que o Estado fique com parte para redistribuir. É tudo meu e só meu... São ideias. Pois eu já desconto e fico feliz quando pago impostos. Gosto de contribuir para a sociedade. Fico é furioso quando vejo os resultados das eleições, porque, invariavelmente, ganham os partidos que vão pegar no dinheiro dos meus impostos e vão... dar uma mãozinha aos banqueiros, esses pobre coitados.
o " Louca " é um senhor. Viva a esquerda Moderna ! viva viva viva ... para ser deus este messias do bloco de esquerda deveria instaurar uma especie de espartaquistas do sec xxi, à imagem dos alemães. Isso sim !
Parece-me que há gente que vem para aqui descarregar as suas frustrações...
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