segunda-feira, 28 de abril de 2008
domingo, 27 de abril de 2008
sábado, 26 de abril de 2008
só mudam as moscas
A mesma ignorância, a mesma incoerência esquizofrénica, a mesma pobreza intelectual... a mesma merda. Enfim.
Por estas e por outras, é que nunca é demais lembrar o 25 de Abril e outros momentos históricos similares.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
quarta-feira, 23 de abril de 2008
partir cabeças em Abril
Desde que o façamos sempre que quisermos e literalmente foder tudo à nossa passagem.
terça-feira, 22 de abril de 2008
Onde estavam vocês no 25 de Abril (versão PREC)
aqui, uma mota comprada à União Soviética, com tracção aos pés e movida a suor.
Expressão máxima de Liberdade para um miudinho de 4 anos. Anos mais tarde voltei a experimentar esta moto e ela partiu-se toda :(
PS: desculpem a horrível qualidade das fotos, mas o scanner morreu, e teve de ser assim...
Onde estavam vocês no 25 de Abril
No de 1974 não andavam muito longe de ser apenas metade espermatozóide, metade óvulo. Contudo, e devido ao facto de hoje serem gente grande (tirando alguns colaboradores desta casa que de facto não cresceram muito[ ;)], certamente já passaram por muitos 25 de Abril. E imbuída de um espírito de descontracção jurídica, provocada pela inércia face ao estudo de História do Direito, venho aqui encorajar todos os jurisconsultos da casa e deixar o retrato que acham que mostra melhor a vossa face libertária, o vosso lado esquerdista, ou dextro, conforme as pessoas cá da casa… aquela foto que vos faz ter orgulho, ou não, que vos lembra que desde cedo, ou tarde, sempre tiveram um pouco ligados à liberdade e àquilo que hoje são.
Eu deixo aqui a minha, espero que deixem por cá as vossas…
P.S - prestem atenção ao senhor que lá atrás a segurar um saco de plástico. Também ele tem um certo ar revolucionário.
sábado, 19 de abril de 2008
quem é a oposição?
Num país onde as instituições democráticas são ainda insuficientemente credíveis, onde a própria república parece ser feita em moldes de oligarquia e onde a maioria da população está afastada da política, onde os cidadãos têm de escolher os políticos em vez de serem os políticos a fazer com que os cidadãos os escolham, onde há dezenas, senão centenas de partidos, e no entanto pouquíssimas opções, onde tudo sabe a fantochada e manipulação, qual é o futuro de Portugal?
Onde estão as verdadeiras políticas? Onde estão as verdadeiras discussões? Onde está o verdadeiro reaccionarismo, a verdadeira discussão?
Quando se irá discutir políticas económicas constantes? Para quando a próxima revisão constitucional, que parece que já está para vir? E que assuntos serão discutidos então?
O que é que nos falta? O que é que temos a mais? Como reduzir a burocracia, melhorar as condições das cidades, aumentar a tolerância da sociedade e como atrair força criativa?
Não existe em Portugal formas de lutar contra o poder instituido. As formas de protesto popular estão politizadas, e vêm na forma da eleição dos tiranetes aos quais somos submetidos a escolher. A Esquerda, ou está ultrapassada, ou não chega ao Povo. A Direita não existe.
O PCP de Jerónimo de Sousa, após uma fantástica revitalização durante as eleições presidenciais, cai de novo na sua maresia enfadonha, repetindo infinitamente os mesmos discursos, monopolizando a reacção sindical, monopolizando o protesto laborial, contribuindo par a criação de forças mortas dentro da economia portuguesa.
O Bloco de Esquerda continua a ser várias coisas. Ora proclama-se como a força a Esquerda Europeia e esconde o facto de estar ligada a organizações de extrema-esquerda violentas, ou fecha-se em copas e mantém o diálogo revolucionário caduco do partido anteriormente referido.
O Partido Socialista adormeceu. Leva-se por Sócrates, e para o ano já tem certinhos mais uns lugares na Assembleia.
O PSD já não sabe se há-de virar à esquerda ou à direita. Deixa-se levar por condicionamentos sociais. Os meninos ricos, fartos da política, e os meninos pobres, com vontade de entrar. Estes últimos, tocados pelo populismo, querem uma viragem à direita, mas a uma direita francesa, ao espelho de Sarkozy, uma direita que catalise forças de esquerda e direita. Infelizmente, nem o calibre para tal têm, nem o próprio país consegue aceitar a existência de sindicatos de Direita, uma realidade tão normal na Europa, tão impensável para o carimbo português. Ainda por cima, os meninos ricos, que nem querem virar à direita nem à esquerda, minam todos os seus passos. Assim, os meninos pobres largaram a presidência do partido, e agora os meninos ricos vão ter de pensar à última da hora num plano. Para mim, uma jogada de mestre dos meninos pobres.
O CDS já não é nada. É o PP. Já não é o partido de direita de homens grandes da democracia, como Nuno Abecassis ou Adriano Moreira, conhecido nosso (autor de muitos livros de Direito), é o partido do Populismo, da idiotice, da procura por um espaço fora da Assembleia.
Eu não digo que Portugal precise de um Sarkozy. Talvez precise mais de uma Thatcher. Mas há que ter atenção a uma tendência que se forma e é perigosíssima. Os portugueses começam a perder o controlo sobre o seu País, perdem-no para elites cada vez mais omnipotentes.
Todos sabem quem será o vencedor destas eleições. O problema é o seguinte: será isto democracia?
Na República das Bananas
Quer dizer, bem vistas as coisas, quem gasta milhões de milhões de euros em 6 estádios de futebol, dos quais apenas 3 têm uma rentabilidade medíocre, também pode fazer coisas destas.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
terça-feira, 15 de abril de 2008
sem tirar nem pôr
via Causa Nossa.
domingo, 13 de abril de 2008
do código
sábado, 12 de abril de 2008
sonhos reprimidos
A pérola que vos selecciono hoje é um texto de um "autor de Direita" que sente o mesmo que eu.
peço-vos que leiam com atenção:
(só para avisar, um dos títulos supostos seria "A Direita Que Já Não É Direita E Quer Ser Esquerda Mas Não Tem Jeito Nenhum")
Numa altura em que o PSD está no estado de todos conhecido, pode parecer estranho o facto de ninguém falar do CDS. De facto, no momento em que a liderança do PSD se recusa a ser vista como a de um partido de direita o CDS decide também embarcar para essa terra prometida que parece ser a esquerda. Desde a proposta meio soviética de pôr o Estado a controlar a forma como as empresas formam os preços, passando pelo apoio às manifestações dos sindicatos e pela maneira envergonhada que (não) fala da necessidade de uma mudança radical na legislação laboral (acabo de ver uma actuação confrangedora de Telmo Correia na Sic N), o CDS demitiu-se de ser um partido de direita e com propostas de direita e voltou a ser o partido dos tiques populistas e das graçolas de Paulo Portas.
eu espero que continuem a gostar de mim
terça-feira, 8 de abril de 2008
domingo, 6 de abril de 2008
o abanar da barraca
“O país precisa de uma nova Constituição. Já passaram 35 anos, sendo altura de dizer que esta não seria a Constituição da República se não tivesse sido redigida sob o cutelo da pressão, do sequestro sobre o Parlamento”, afirmou o presidente social-democrata na sessão de encerramento do XII congresso da estrutura madeirense.
Para Menezes, a nova Lei Fundamental deve, “entre outros pontos”, definir “outras formas de organização jurídico-constitucional, outras regras no relacionamento do Estado central com as autarquias e regiões”. “Que seja uma Constituição simples, que não seja complexa e burocrática, difícil de analisar, ao serviço dos portugueses”, sublinhou."
ver mais aqui
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Sobre os Bob Dylans de ontem
Eram seis e cada uma podia dar um livro inteiro, com tantos pontos e linhas e frases e pensamentos gigantes. Cada um como se fosse histericamente um génio dentro de um cérebro que, na realidade, eram milhões de génios dentro dele. Com milhões de neurónios que nunca paravam, com uma personalidade fixa, daquelas que mudam de minuto para minuto por não conseguirem parar e sossegar.
O Dylan a saltar para vagões de comboio, o jovem de nariz empinado, o actor divorciado, o novo-pastor, o cantor génio que quase desilude e o que quer assentar e quase é apanhado pelos diabos do passado.
Tantos Dylans que nunca o eram, com nomes, caras, sexos e cenários totalmente diferentes, que se uniam pela banda sonora e só no final se unem na vida também.
É um filme muito bom, com um conceito também ele um tanto esquizofrénico.
E só assim poderia ser, mesmo que ele não estivesse ali.
I’m not there, de Todd Haynes.
talent de bien faire
Sarkozy pode ter conseguido preencher uma lacuna na UE importantíssima. Afastar o Reino Unido de Brown dos EUA e reaproximar as terras de Sua Majestade Britânica à Europa.