domingo, 24 de agosto de 2008
a diferença entre McCain e Obama - a economia
"Neither presidential candidate floats my boat. One wants to transfer my money to other people and the other is a lukewarm corpse. I think both candidates would be indistinguishable in foreign affairs because their options will be so constrained. Those are my biases."
What Good are Economists, in Scott Adams Blog
What Good are Economists, in Scott Adams Blog
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
serviço público
O Bloco vai realizar, no fim-de-semana de 29, 30 e 31 de Agosto, o Socialismo 2008, um Fórum de Ideias que irá incluir concertos, debates e workshops.
Em debate estarão diversos temas na área da Política, Arquitectura, Ciência, Economia, Trabalho, Situação Internacional, Artes, Urbanismo, História, Ecologia, Europa. Os convidados são de várias origens políticas, áreas científicas e experiências de activismo.
Na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação do Porto haverá também lugar para workshops com actividades de lazer para todos os que queiram passar um fim-de-semana de debate, convívio e Festa.
A iniciativa marcará o início em força do novo ano político do Bloco, com conferências sobre alguns dos temas mais fortes da actividade do Bloco durante o próximo ano.
O Socialismo 2008 é para tod@s. Aparece!
Socialismo 2008. Eu vou. Para inscrições ir ao blogue ou falar comigo.
Em debate estarão diversos temas na área da Política, Arquitectura, Ciência, Economia, Trabalho, Situação Internacional, Artes, Urbanismo, História, Ecologia, Europa. Os convidados são de várias origens políticas, áreas científicas e experiências de activismo.
Na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação do Porto haverá também lugar para workshops com actividades de lazer para todos os que queiram passar um fim-de-semana de debate, convívio e Festa.
A iniciativa marcará o início em força do novo ano político do Bloco, com conferências sobre alguns dos temas mais fortes da actividade do Bloco durante o próximo ano.
O Socialismo 2008 é para tod@s. Aparece!
Socialismo 2008. Eu vou. Para inscrições ir ao blogue ou falar comigo.
a mão invisível
“Cada indivíduo esforça-se para aplicar o seu capital de modo a que a sua produção tenha o valor máximo. Geralmente não tem intenção de promover o interesse público nem sabe sequer em que medida o está a fomentar. Pretende unicamente a sua segurança, apenas o seu próprio ganho. E assim prossegue, como que levado por uma mão invisível, na consecução de um objectivo que não fazia parte das suas intenções. Na prossecução so seu próprio interesse, promove frequentemente o interesse da sociedade de uma forma mais efectiva do que quando realmente o pretende fazer”.
Adam Smith
Adam Smith
sábado, 16 de agosto de 2008
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
georgia II
uma resposta na Sociedade de Debates.
Visto que é uma questão que me afectou um pouco, venho discutir o texto do Duarte em forma de post e não em comentário. Não sei se isso dificulta a discussão (agora há 2 caixas de comentários, o que se pode comprovar confuso) mas a verdade é que achei que este assunto merecia MESMO um esclarecimento e/ou debate de uma parte contrária.
De facto, o Duarte mostra logo no título um certo complexo de inferioridade que é visto nos defensores do regime de Putin, esta suposta ligação ao medo do comunismo, ao ódio ao comunismo.
De facto Duarte, o comunismo não trouxe nada de bom à Rússia, o Estalinismo não trouxe nada de bom ao Mundo, os sovietes não foram uma coisa muito bem pensada no que toca a Democracia e Estado de Direito.
Mas nem é aí que fica a batata falaciosa. O grande problema é o Canotilho apresentar, (algo que tem em comum com os comunistas, diga-se de passagem), uma estranha noção de que a história começou ou no nascimento de Marx ou na revolução de Outubro de 1917. Tudo o resto para trás são diferentes estados da evolução da sociedade humana que iriam terminar, indubitavelmente, na sociedade sem classes, após a queda do capitalismo (como se viu, anos mais tarde, em 1989 em Berlim).
Infelizmente o hegelianismo não se aplica à história muito bem, e de facto há que procurar causas das coisas no passado. Alguém disse que o passado mais não era que uma prefiguração do futuro, penso que foi Mercia Eliade. E de facto, uma invasão da Geórgia por forças russas é algo que se vai repetindo por vários séculos.
E porquê? Porque a Geórgia possui uma das poucas entradas viáveis para o Mar Negro, alguns dos poucos portos bons. Eu vou linkando as páginas úteis para quem quer fazer uma verdadeira pesquisa sobre o assunto sem considerar apenas a cultura geral que sai nos nossos telejornais (que até ontem eram todos pró-Rússia, só hoje é que mudaram a opinião)
A Geórgia também é rica em minérios, e pode providenciar um corredor para energias combustíveis fósseis, que seria muito rentável se fosse controlado por amigos dos russos (até bem à pouco, isto por cá queria dizer PCP). E quando digo rentável, não me refiro só a russos.
E quando é que a Geórgia, essa safada, foi invadida pela Rússia, esse paraíso eslavo de pessoas bem-intencionadas?
No tempo dos Czares brancos, no tempo dos Czares vermelhos, e agora no tempo de um outro Czar, que eu chamaria de Czar KGB.
De facto, há várias perguntas a fazer sobre esta questão, e várias respostas.
De facto, já vi uma menção ao presidente da Geórgia de presidente "à lá americana". Não é bem assim, Hugo, acho que foste tu que escreveste isto. De facto, é a Geóriga que é considerada um amigo do Ocidente (que somos nós) por os seus ultimos governos agirem sempre nos interesses do seu povo, que tem sido a maior abertura aos nossos ideais de democracia liberal, estado de Direito, etc.
Isto é, obviamente, uma coisa má, porque o Ocidente não quer amigos.
O grande problema, é que ser amigo do Ocidente é uma grande merda (peço perdão pelo termo, mas não há outro suficientemente qualitativo), porque nós ocidentais somos uns maricas (com todo o respeito por aqueles que se possam sentir ofendidos por estas palavras). Como tal, quando um país europeu é invadido, ou um país europeu perde uma parcela enorme do seu território (logo a mais emblemática) nós escondemos a cabeça na areia e continuamos com a mania de que somos um povo muito solidário.
E agora, asério Canotilho, acusar a Geórgia de invasora? Mas... como é que a Geórgia pode ser a invasora?
De facto, o presidente da Geórgia até sabia isto, e quando viu as relações a azedarem com a Rússia, resolveu comprar uns tanques e criar um projecto de defesa militar (que não lhe valeu um cu, visto que os russos passaram pelos georgianos como manteiga barrada no pão).
A intervenção da Rússia foi providencial. Os separatistas da Ossétia não são heróis românticos. São etnicamente aparentados com os outros heróis românticos da Chechénia, ou seja, são ossos duros de roer que fervem em pouca água e batem nas mulheres.
Por isso, a Geórgia interviu, mesmo a tempo de ser prontamente interceptada por um exército de russos prontamente colocados na região e, vá se lá saber a sorte destes eslavos, armados até aos dentes.
A minha posição em relação a este conflito está explícita neste post do blogue Há Discussão. Acho que a melhor forma de acabar a minha argumentação com um pedido para que os interessados leiam as declarações do Presidente da Geórgia e dos Países Bálticos e Polónia.
De facto, o Tio Sam invade um país de 2 em 2 anos (é uma boa média).
Mas nunca um país onde imperasse o Estado de Direito ou em que o governante tenha sido democraticamente eleito. Isto não é uma desculpa. É só uma prova de que, o que se passa no Cáucaso, é algo totalmente diferente dos julgamentos precipitados que se pode fazer em relação à atitude da política internacional americana, que não é racionalmente chamada ao barulho para resolver esta questão.
Visto que é uma questão que me afectou um pouco, venho discutir o texto do Duarte em forma de post e não em comentário. Não sei se isso dificulta a discussão (agora há 2 caixas de comentários, o que se pode comprovar confuso) mas a verdade é que achei que este assunto merecia MESMO um esclarecimento e/ou debate de uma parte contrária.
De facto, o Duarte mostra logo no título um certo complexo de inferioridade que é visto nos defensores do regime de Putin, esta suposta ligação ao medo do comunismo, ao ódio ao comunismo.
De facto Duarte, o comunismo não trouxe nada de bom à Rússia, o Estalinismo não trouxe nada de bom ao Mundo, os sovietes não foram uma coisa muito bem pensada no que toca a Democracia e Estado de Direito.
Mas nem é aí que fica a batata falaciosa. O grande problema é o Canotilho apresentar, (algo que tem em comum com os comunistas, diga-se de passagem), uma estranha noção de que a história começou ou no nascimento de Marx ou na revolução de Outubro de 1917. Tudo o resto para trás são diferentes estados da evolução da sociedade humana que iriam terminar, indubitavelmente, na sociedade sem classes, após a queda do capitalismo (como se viu, anos mais tarde, em 1989 em Berlim).
Infelizmente o hegelianismo não se aplica à história muito bem, e de facto há que procurar causas das coisas no passado. Alguém disse que o passado mais não era que uma prefiguração do futuro, penso que foi Mercia Eliade. E de facto, uma invasão da Geórgia por forças russas é algo que se vai repetindo por vários séculos.
E porquê? Porque a Geórgia possui uma das poucas entradas viáveis para o Mar Negro, alguns dos poucos portos bons. Eu vou linkando as páginas úteis para quem quer fazer uma verdadeira pesquisa sobre o assunto sem considerar apenas a cultura geral que sai nos nossos telejornais (que até ontem eram todos pró-Rússia, só hoje é que mudaram a opinião)
A Geórgia também é rica em minérios, e pode providenciar um corredor para energias combustíveis fósseis, que seria muito rentável se fosse controlado por amigos dos russos (até bem à pouco, isto por cá queria dizer PCP). E quando digo rentável, não me refiro só a russos.
E quando é que a Geórgia, essa safada, foi invadida pela Rússia, esse paraíso eslavo de pessoas bem-intencionadas?
No tempo dos Czares brancos, no tempo dos Czares vermelhos, e agora no tempo de um outro Czar, que eu chamaria de Czar KGB.
De facto, há várias perguntas a fazer sobre esta questão, e várias respostas.
De facto, já vi uma menção ao presidente da Geórgia de presidente "à lá americana". Não é bem assim, Hugo, acho que foste tu que escreveste isto. De facto, é a Geóriga que é considerada um amigo do Ocidente (que somos nós) por os seus ultimos governos agirem sempre nos interesses do seu povo, que tem sido a maior abertura aos nossos ideais de democracia liberal, estado de Direito, etc.
Isto é, obviamente, uma coisa má, porque o Ocidente não quer amigos.
O grande problema, é que ser amigo do Ocidente é uma grande merda (peço perdão pelo termo, mas não há outro suficientemente qualitativo), porque nós ocidentais somos uns maricas (com todo o respeito por aqueles que se possam sentir ofendidos por estas palavras). Como tal, quando um país europeu é invadido, ou um país europeu perde uma parcela enorme do seu território (logo a mais emblemática) nós escondemos a cabeça na areia e continuamos com a mania de que somos um povo muito solidário.
E agora, asério Canotilho, acusar a Geórgia de invasora? Mas... como é que a Geórgia pode ser a invasora?
De facto, o presidente da Geórgia até sabia isto, e quando viu as relações a azedarem com a Rússia, resolveu comprar uns tanques e criar um projecto de defesa militar (que não lhe valeu um cu, visto que os russos passaram pelos georgianos como manteiga barrada no pão).
A intervenção da Rússia foi providencial. Os separatistas da Ossétia não são heróis românticos. São etnicamente aparentados com os outros heróis românticos da Chechénia, ou seja, são ossos duros de roer que fervem em pouca água e batem nas mulheres.
Por isso, a Geórgia interviu, mesmo a tempo de ser prontamente interceptada por um exército de russos prontamente colocados na região e, vá se lá saber a sorte destes eslavos, armados até aos dentes.
A minha posição em relação a este conflito está explícita neste post do blogue Há Discussão. Acho que a melhor forma de acabar a minha argumentação com um pedido para que os interessados leiam as declarações do Presidente da Geórgia e dos Países Bálticos e Polónia.
De facto, o Tio Sam invade um país de 2 em 2 anos (é uma boa média).
Mas nunca um país onde imperasse o Estado de Direito ou em que o governante tenha sido democraticamente eleito. Isto não é uma desculpa. É só uma prova de que, o que se passa no Cáucaso, é algo totalmente diferente dos julgamentos precipitados que se pode fazer em relação à atitude da política internacional americana, que não é racionalmente chamada ao barulho para resolver esta questão.
Cenas:
Geórgia,
Sociedade de Debates
terça-feira, 12 de agosto de 2008
georgia
O Chefe de Estado da Geórgia dirigiu-se à sua nação.
A Polónia, a Letónia e a Estónia já se pronunciaram sobre o assunto.
A UE cala-se, como sempre.
Por muitas desavenças e divergências de opiniões entre os autores deste blogue, penso que é um valor comum a luta contra as acções imperialistas de países mais fortes, acções essas desmesuradas e belicistas.
Para quando uma intervenção internacional séria?
sábado, 9 de agosto de 2008
rápidas
isto do Magalhães é muito giro.
um empresa portuguesa constrói um computador (gostei!) inteligentemente feito para as crianças, devido à sua resistência e simplicidade (gostei ainda mais!) mas em vez de colocar o pequeno portátil no mercado, faz com que o Estado, (ou foi ao contrário?!?) adopte o computador na sua agenda educacional e no material escolar necessário para os estudantes da República Portuguesa.
assim, vamos ter milhares de Magalhães nas mochilas dos futuros homens e mulheres, pagas por todos nós, em nome da modernidade do nosso ensino!
quer queiramos, quer não.
um empresa portuguesa constrói um computador (gostei!) inteligentemente feito para as crianças, devido à sua resistência e simplicidade (gostei ainda mais!) mas em vez de colocar o pequeno portátil no mercado, faz com que o Estado, (ou foi ao contrário?!?) adopte o computador na sua agenda educacional e no material escolar necessário para os estudantes da República Portuguesa.
assim, vamos ter milhares de Magalhães nas mochilas dos futuros homens e mulheres, pagas por todos nós, em nome da modernidade do nosso ensino!
quer queiramos, quer não.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
estava há dias para pôr isto aqui.
Vital Moreira sempre me pareceu um senhor. Teve as suas loucuras nos tempos loucos do pós-25, fez as suas diabruras, mas acho que é um homem de esquerda geralmente equilibrado e inteligente.
É um ponto de equilíbrio entre os "happenings" da esquerda bloquista e as barbaridades que diz a outra. Infelizmente tem os seus próprios "happenings".
Quando vi isto, pensei imediatamente em reler tudo aquilo que Vital Moreira escreveu e ver se eram do mesmo autor.
"Em matéria de liberdade política e de aposta democrática, prouvera que houvesse muitas angolas em África..."
Grande parte da história angolana está por desvendar. Os heróis da descolonização angolana, mais amados cá do que lá, são agora os membros do Partido que constituem a elite económica e política do país. De facto, Angola não é nossa, mas de certeza que também não é dos angolanos.
Angola continua um país vigiado pela "Comissão das Lágrimas", não muito diferente da odiada China. A única diferença é que Angola caiu no nosso esforço nacional ideológico, e serviu-lhe a carapuça muito bem quando o multiculturalismo entrou na moda.
De facto, num país tão intelectual como o nosso, é incompreensível como certos livros não aparecem no grande mainstream, a esclarecer certos mitos mantidos religiosamente por cá. Parece sempre que o caviar não chega para todos.
É um ponto de equilíbrio entre os "happenings" da esquerda bloquista e as barbaridades que diz a outra. Infelizmente tem os seus próprios "happenings".
Quando vi isto, pensei imediatamente em reler tudo aquilo que Vital Moreira escreveu e ver se eram do mesmo autor.
"Em matéria de liberdade política e de aposta democrática, prouvera que houvesse muitas angolas em África..."
Grande parte da história angolana está por desvendar. Os heróis da descolonização angolana, mais amados cá do que lá, são agora os membros do Partido que constituem a elite económica e política do país. De facto, Angola não é nossa, mas de certeza que também não é dos angolanos.
Angola continua um país vigiado pela "Comissão das Lágrimas", não muito diferente da odiada China. A única diferença é que Angola caiu no nosso esforço nacional ideológico, e serviu-lhe a carapuça muito bem quando o multiculturalismo entrou na moda.
De facto, num país tão intelectual como o nosso, é incompreensível como certos livros não aparecem no grande mainstream, a esclarecer certos mitos mantidos religiosamente por cá. Parece sempre que o caviar não chega para todos.
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