sexta-feira, 21 de março de 2008

a estrela de David

Fez-se em Jerusalém, cidade sagrada para 3 religiões, uma parada gay. A cidade santa de Jerusalém está neste momento sobre a alçada (é a capital de 2 Estados) do Estado de Israel.
Esta parada realizou-se debaixo de um dispositivo de segurança de cerca de 8 mil seguranças, metade da força policial daquele país, de forma a proteger a parada dos dois grupos fanáticos daquela região, os ultra-ortodoxos judeus e os palestinianos muçulmanos.
O debate sobre a homossexualidade ocorreu neste país com total tolerância e indescritível civilização. Houve protestos violentos por parte dos estudantes judaicos mais ortodoxos e conservadores, mas tais protestos foram publica e veemente condenados pelos líderes religiosos dessa religião.
Já muito critiquei o Estado de Israel por acções condenáveis realizadas contra palestinianos e contra outros estados vizinhos.
No entanto, apenas comparável à Jordânia e ao Líbano, Israel é uma gota de democracia e igualdade num mar de fanatismo chamado Médio Oriente.
É um Estado inovador e moderno, economicamente competitivo, com um serviço social admirável, portanto temos de nos perguntar o porquê de tal situação no Médio Oriente. A criação do Estado Isrealita provocou a reacção fanática de países árabes. Ora, a violência gera violência, e desde muito cedo o germen do fanatismo e da ortodoxia cresceu em Israel para combater essa força. O resulta é o que conhecemos. Muros, raides, assassínios.

Defendo uma Palestina livre, orgulhosa da sua identidade, da sua cidade tão amada. Não defendo o fim do estado israelita, nem o contínuo estado de sítio que este enfrenta.
Fiquei positivamente admirado com as acções do Estado Israelita e com a mentalidade dos seus cidadãos. A verdade, é que o objectivo mínimo de um Estado é garantir a Tolerância entre as diferenças dos Homens. A verdadeira democracia nasce do Respeito pelas diferenças dos outros. E nisso, Israel é um exemplo, imperfeito, mas mas um exemplo, para os países europeus e americanos ditos regimes de direito democrático.

PS: Gostava de referir aos leitores as fontes deste texto, e pedir-vos sinceramente que leiam o desinfeliz de juízo e um jornal da região, o haaretz. Recomendo até que este seja inserido na lista de links =).

2 comentários:

Francisco disse...

"(...) de forma a proteger a parada dos dois grupos fanáticos daquela região, os ultra-ortodoxos judeus e os palestinianos muçulmanos".
Correção: da mesma forma que enunciaste os "ultra-ortodoxos judeus", devias também enunciar os palestinianos muçulmanos ultra-ortodoxos. Porque não são todos os palestinianos que são fanáticos. Nem, muito menos, todos os muçulmanos são fanáticos. Enfim... "pormaiores".

Ainda sobre o respeito e a tolerância em Israel, a protecção que é dada à causa gay é de louvar. Mas paralelamente, se queremos falar de respeito e tolerância, temos obrigatoriamente que pensar na Palestina. Não me vou debruçar muito sobre a questão porque dava pano para mangas. Mas deixo-vos aqui um alerta: http://www.esquerda.net/index.php?option=com_content&task=view&id=6118&Itemid=1

D. disse...

uau, protegem os gays e matam os palestinianos.
é um estado exemplo, mas um estado que nem deveria existir... :/