sábado, 29 de março de 2008

res in commercio


Os adversários do comércio livre frequentemente afirmam que o nosso comércio com outros países destrói empregos no mercado interno. Por exemplo, a abertura de mercado provocaria a queda do preço do azeite, reduziria, portanto, a quantidade de azeite fabricado em Portugal e, em consequência, reduziria empregos na produção de azeite. Alguns, senão muitos trabalhadores perderiam o emprego.
Contudo, o livre comércio gera empregos ao mesmo tempo que os destrói. Quando os habitantes de Portugal compram azeite em outros países, esses outros países obtêm recursos para comprar bens no nosso. Os trabalhadores na área do azeite teriam que sair desse mercado para se integrarem naquelas em que o país tem vantagem competitiva. Embora a transição possa ser problemática, no curto prazo, para alguns trabalhadores, ela permite que os habitantes no seu conjunto desfrutem de um padrão de vida mais elevado.
Os adversários do comércio livre mostram-se por vezes cépticos quanto à criação de empregos através do comércio livre. Acredita-se que nesse caso tudo pode ser produzido mais barato no estrangeiro. O livre comércio pode provocar que, no futuro, os cidadãos portugueses não poderiam ser empregados lucrativamente em nenhuma indústria. Todavia, os ganhos de comércio são fundamentados na vantagem comparativa, não na vantagem absoluta. Há sempre prós e contras na importação, e igual número de prós e contras na exportação. Se um país for melhor na produção de um bem do que outro, esse outro sairá a ganhar pelo comércio com o país especializado. Assim, finalmente, poderão encontrar emprego os trabalhadores daquele país, na área em que o país tem vantagem comparativa.

4 comentários:

Joana Tinoco disse...

o que mais custa as pessoas a aceitar e q o mundo e , neste caso especifico, a economia, evolui!! tudo tem vantagens e desvantagens, mas a verdade é que um comercio interno fechado ja nao faz sentido e nao sobrevive aos novos desafios! deve-se é incentivar economia nacional (algo q com o plano tecnologico socrates tem melhorado) e se os nossos produtos forem bons ate os proprios portugueses (se tiverem rendimento) comprarao!!

Manuel Marques Pinto de Rezende disse...

seja bem-vinda joaninha, já cá faltavas.
pena é essa menção ao sócrates que eu não gosto muito mas...

D. disse...

o que mais me agrada no comércio livre é a forma como ele usa o trabalho escravo e infantil...

Manuel Marques Pinto de Rezende disse...

é verdade.é o que se tem visto ultimamente.