segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

"Brincadeira na areia"

Depois de uma tarde reservada ao estudo, entre aguaceiros e breves espreitadelas do sol, apetece-me descontrair… Como nem dinheiro tenho para beber uma cerveja e o carro está na oficina… Dei por mim, por mais estranho possa parecer, a reflectir… Esqueci tendências políticas e apeteceu-me reflectir sobre a actualidade internacional, sobre o caos “apocalíptico” que se vive um pouco por todo o globo.

Mas o que escrever? Em que tema me centrar, é tão difícil, além disso no nosso cantinho a vida segue o seu ritmo normal... “arrastando-se atrás do petróleo". Em Portugal vimos nos últimos meses empresas a fecharem, em consequência da abertura da UE ao leste, a inflação aumentar e os ordenados seguem-na umas décimas mais baixo. Basicamente é o mesmo todos os anos.

No mundo a situação aquece e dirão os mais pessimistas que caminhamos para o fim. O confronto religioso está ao rubro, inflamado por motivos políticos – A hegemonia Norte Americana no mundo é contestada (embora seja algo positivo os métodos usados não são brilhantes). Ao surgirem novas potencias que concorrem com o gigante economicamente e outras que discutem o poder militar. Países hostis adquirem armas de destruição massiva indo contra a comunidade internacional mas, afinal porque é que uns podem detê-las e outros não, aqui está uma questão interessante, quem dita quais são os bons da fita que merecem biscoitos (armas / energia nuclear) e aqueles que são os típicos “gringos” que não merecem porque iriam semear o caos, a morte e a destruição. Porque se formos a ver os próprios EUA e a própria Rússia, assim como a china e as “Coreias” em muitos aspectos violam os direitos humanos, e outros princípios democráticos. (Eu sei que não é terrorismo, mas em termos de dignidade são ambas as questões muito relevantes, não estão todos a ser cínicos? Ao proibir biscoitos a uns por serem mauzinhos, sendo eles próprios autores de actos hediondos… “ouve que eu digo, não olhes para o que eu faço?”)


Nunca antes se viu tanta morte. Chamaram à idade Media: a Idade das Trevas. Então agora denomino o actualmente de “Era do Penico” (muito leviano eu sei, mas vivemos num cantinho tão calmo, sabemos lá o que é o caos). Porque parece que a verdadeira sombra do mal aparece agora, e desculpem o calão viril português, para nos mijar em cima: conflitos, guerra, morte, invasões, sombra nuclear, sombra terrorista, atentados, suicídios, conspirações. Ocidente contra Oriente? (ali) Cristianismo contra Islamismos? (adiante). Que grande confusão, toda junta num grande barril de pólvora pronta a explodir e a levar-nos para o esquecimento. Para o oblívio.

Que saudades (embora não me recorde) quando as diferenças podiam ser resolvidas de espada na mão e com honra. Agora a morte pode visitar qualquer um em qualquer momento. Não olha a idade, sexo, ou a potencial ameaça. O Ocidente parte para a guerra para "proteger", para “libertar” o povo oprimido da perto das terras da Babilónia. ( não sei quem inventa as “estórias” deles mas até um argumentista de filmes pornográficos encontrava melhor (muito leviano outra vez, desculpem). Por seu lado o oriente trapaceiramente ceifa vidas inocentes. Uma cruzada actual, pela conversão? Pelo ódio? Uma “jihad” que contra-ataca o ocidente, semea o terror no mundo ocidental. Porquê? Vingança pelas cruzadas? Tem que existir um motivo. Não que não estejamos fartos da ditadura e do Imperialismo americano… mas sangue inocente, um orvalhar que transforma o verde da relva em rios de tom avermelhado, não obrigado! Tem que haver outra maneira


Terá isto fim? Será possível sobreviver ao “clímax” deste "barril". A resposta é difícil… e deixo ao vosso critério.

Refiro que foi só um exercício para descomprimir, mais um monte de palavras, do que um artigo bem elaborado… Simplesmente recostei-me e “escrevinhei” o que fluía da mente. ( e sim estou irritado com o livro de economia, “dass” tanto USA, tanto capitalismo… rough!!!)




Abraço

Sem comentários: